A Internet é, cada vez mais, uma ferramenta essencial para o fluir da informação. O que disse Varian no seu livro Information Rules: A Strategic Guide to the Network Economy, ajuda a perceber o que digo: "...anything that can be digitized - encoded as a stream of bits - is information" e "information is costly to produce but cheap to reproduce".
Hoje, a informação está por todo o lado e circula com uma velocidade impressionante.
Portugal, como um país de Serviços vive da informação, dos bits, da internet. E uma aposta forte na melhoria das infra-estruturas que nos permitem melhores condições de acesso à rede só traz valor acrescentado às empresas (de serviços) e, essencialmente, ao país.
A internet pode, também, melhorar todas as condições da população. Saúde, educação, justiça, cultura... tudo fica melhor quando o acesso à rede é melhorado.
Não me hei-de esquecer quando, ao assistir a uma palestra de Zeinal Bava este diz que a fibra óptica e a interacção da internet com os serviços vão permitir coisas tão simples - mas tão importantes - como enviar dados de uma ambulância para o hospital (o nível de tensão arterial do paciente, o que levou ao chamamento da ambulância, toda a triagem) para que, ao chegar ao hospital, o paciente já tenha a ficha aberta e o médico tenha todas as condições para começar, logo, a solucionar a malapata do doente.
Assim, é com enorme satisfação que vejo -e partilho- a informação que me chega de que o governo aprovou a chamada Agenda Digital 2015.
"Até 2012 A sociedade Portuguesa vai investir cerca de 2,5 mil milhões de euros no desenvolvimento de serviços de valor acrescentado e na criação duma infra-estrutura com cobertura nacional para oferta de aumento da largura de banda na interligação ao utilizador. Cerca de 1100 milhões serão investidos pelos operadores em infra-estruturas de fibra instaladas no mercado, 600 milhões serão investidos pelos diversos agentes do mercado no desenvolvimento de serviços e conteúdos e 750 milhões em desenvolvimento e modernização de redes. O programa de redes rurais, único com comparticipação directa de fundos públicos mobilizará 200 milhões de euros, incluindo 106 milhões de comparticipação pública para garantir a universalidade e a equidade do acesso.
Estudos independentes estimam que a concretização deste investimento gerará anualmente um crescimento de 3000 milhões de euros (1,8% do PIB) considerando o impacto directo e o efeito multiplicador noutros sectores, criando 15 a 20 000 empregos qualificados e reduzindo 1,4 milhões de toneladas de emissões de CO2 (Estudo BCG: The Economic and Social Impact of Next Generation High Speed Broadband)."
Até que enfim que surgem ideias... boas ideias!
2 comentários:
novo visual no blog!! :)
Sim!
Gostas? :-)
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