quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dás-me um abraço?



O conforto de quem gosta de nós é o melhor que a vida nos pode dar. Sejamos nós ricos, pobres, desportistas, estrelas de cinema, gestores de grande competência, políticos, engenheiros, simples secretários, enfermeiros, médicos, advogados, juízes, ou motoristas, maquinistas, pilotos, do exército, da marinha, da polícia, podemos ser do Benfica, do Sporting, altos, baixos, magros, ou gordos. Sejamos nós como formos, o que temos de melhor é o abraço de quem gosta de nós, que nos conforta quando algo não nos corre de feição. "O dinheiro não é tudo", dizem uns. "Não é tudo, mas ajuda muito a sermos felizes", dizem outros. Eu digo que o abraço de quem eu gosto é, para mim, tudo. É nessa(s) pessoa(s) que me revejo quando tento ser um bom homem, quando busco pela perfeição. E posso dizer que sei com quem posso contar. Sei que posso ir a correr e quando chegar lá tenho um ombro onde chorar, e um abraço para me animar. Hoje, agora, apetecia-me um abraço. Não por estar mal, não por estar triste, mas para sentir a presença de quem é importante. Dás-me um abraço?

Vale a pena pensar nisto...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Férias (parte II)

As férias são um acontecimento muito bonito. Uma semana depois de se ter voltado de férias, suspira-se pelo início das próximas que, em muitos casos, só acontece daí a um ano. É tão bom não fazer nenhum, ou simplesmente fazer coisas que não se fazem quando se está em tempo de "não-férias". Não querendo desrespeitar as pessoas que não fazem nenhum mesmo no período de "não-férias". Mas saltando essa parte, estar de férias é muito bom. Aliás, entrar de férias é espectacular. Quando estas são muito grandes, chega-se ao ridículo de as considerar demasiadas. Eu confesso que já estou farto de não fazer nenhum. É bom e tal, mas cansa. E é incrível eu saber que, quando voltar ao activo, o que mais me apetecerá é ter férias!

O ser humano é exímio em querer o que não tem e desprezar o que tem. Isto acontece com tudo. No entanto, o Homem é feito para trabalhar. Para não fazer nenhum basta quando formos para a cova, como diz alguma sabedoria popular vinda do Alentejo. Diz-se que os Alentejanos são peritos em não fazer nenhum, mas desenganem-se. Pelo menos aqueles que eu conheço fazem e não é pouco. E quando parece que já acabaram, inventam outras coisas para fazerem. Bom, mas isto tudo era para dizer que no que toca ao ensino português, as férias são em demasia. E uma pessoa, ou melhor um estudante, cansa-se de não fazer nenhum.

Venho, então, por este meio pedir que se reveja o período de férias dos estudantes pois acho que dois meses são demais e não traz nada de bom aos futuros trabalhadores do nosso país. Pensando bem, só traz de mal, pois ficam habituados a demasiada preguiça. Eu, como cidadão preocupado com o futuro destas gerações mais novas que sou, utilizo este meio tão moderno para divulgar a minha insatisfação com este facto.

Agora pergunto: mas há alguém preocupado com a minha opinião? Não. Alguém vai ligar alguma ao que eu estou para aqui a escrever? Não. Então porque escrevo? Porque no fundo no fundo... mas bem lá no fundo, no fundo, acredito que talvez, alguém, possa levar em linha de conta o que eu penso.

Bom, então boas férias.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Escadas.

As escadas podem ser de várias formas: direitas, às curvas, em caracol, rolantes, etc. Regra geral, quando as pessoas se deparam com uma escada rolante ao lado de uma "tradicional", a escolha é óbvia.

E se, um dia, ao sair de uma estação de metro as escadas tivessem a forma de um piano?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Paris.

Costuma dizer-se que o amor nasceu em Paris. E que Paris é a cidade do amor. Pois eu digo: Paris é muito mais do que isso! Paris consome-nos desde o primeiro momento em que aterramos na cidade.
Ruas enormes, com prédios cujas fachadas nos fazem lembrar tempos conturbados da história gaulesa. A Revolução Francesa está bem presente nos museus, onde os quadros retratam esse período negro e histórico de uma sociedade que eu considero arrogante e convencida. Uma rede de metro invejável - embora com carruagens que metem medo de tão degradadas que estão, parques gigantes, e um calor insuportável. O Sena dá um toque de beleza natural a uma cidade que tem muito para contar, muito para ver, muito por onde andar.
Cinco dias foram curtos para o que esta cidade tem para oferecer. Panthéon, Jardins des Luxembourg, Arc de Triomphe, Tour Eiffel, Sacre Coeur, Place des Vosges, Parc de la Villette, Centre Pompidou, Cathédrale Notre Dame, Musée du Louvre, e as pontes sobre o rio Sena, o passeio de barco. Tudo isto e muito mais, numa cidade que não se consegue resistir.
Paris é a cidade que até hoje mais me fascinou (num patamar idêntico ao de Barcelona, embora tenho de voltar ao Nordeste espanhol para relembrar a memória e ter uma opinião mais concreta). Foram cinco dias espectaculares, todos eles preenchidos com mo(nu)mentos fascinantes. De todos, aquele que mais recordo é o dos jardins do Palácio Real. De um lado os jardins, Torre Eiffel, e Arco do Triunfo, e do outro o Palácio Real com a pirâmide que dá acesso ao Louvre. Uma imagem que, sempre que recordada, me deixa speechless.Digam lá que não vale a pena? :-)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

De regresso.

Ao fim de uns dias bem apetrechados de calor, quilómetros nas pernas, e muita cultura em cima, regresso ao meu habitat, à minha terra, ao meu Portugal.

Não sou o primeiro, nem serei o último, a dizer que quando se está muito tempo fora o regresso ao nosso País é mais do que desejado. Já sentia falta deste "ar português".